De acordo com a psicóloga, uma das consequências mais comuns dessa inversão é o parceiro se sentir diminuído. “A sociedade atual tem mudado bastante e alguns homens aceitam o fato de sua mulher ganhar mais do que ele, mas, para muitos, isso ainda é um problema”, diz Azevedo. “A dependência financeira da mulher em relação ao marido era uma forma de poder masculino e, hoje em dia, a possibilidade de perda desse controle pode gerar sensações de frustração e fracasso.”
Demonstrar carinho e respeito é o primeiro passo. Apoiá-lo e incentivá-lo a melhorar sua qualificação são atitudes que podem demonstrar o quanto ele é importante para ela. “É interessante que a mulher dê força ao marido em sua carreira, mas não o pressione. Se isso o incomoda, ele já deve se cobrar e se sentir mal. Portanto, não precisa de mais uma pessoa na cobrança. O incentivo, nesse caso, é muito importante para ele”, orienta Azevedo.
Portanto, na hora da divisão de despesas, entre num acordo com o maridão. “A divisão pode ser proporcional ao que cada um ganha. Reforço que tudo deve ser acordado entre o casal, ou seja, a decisão deverá ser dos dois e deve ser algo confortável para ambos, sem que nenhum se sinta prejudicado ou inferiorizado”, aconselha Renata Azevedo, lembrando que não há regras neste caso: “Não há certo nem errado. O que há é a maneira de lidar com a situação que mais faz sentido para o casal naquele momento”.
Via Bolsa de Mulher
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